quarta-feira, 24 de junho de 2009

A Civilização Mesopotâmica

Mesopotâmia é uma palavra grega que siguinifica "terra entre rios". Foi ali, nos vales do Tigre e Eufrates, que teve início a primeira civilização. O primeiro povo a desenvolver uma civilização urbana na Mesopotâmia foram os sumérios, que colonizaramos pantanais do Baixo Eufrates que,somando-se ao Tigre, deságua no Golfo Pérsico. A origem dos sumérios é obscura; falavam uma língua que não tinharelação com as línguas deseus vizinhos semitas, que haviam migrado para a Arábia para a Mesopotâmia e regiões adjacentes.





Pelo trabalho constante e pela imaginação, os sumérios transformaram os pântanos em campos de cevada e pequnos bosques de tamareiras. Suas aldeias de cabanas desenvolveram-se gradualmente até formar doze cidades-Estado independentes, consistindo cada uma de uma cidade e das terras que circundavam. As realizações dos sumérios são importantes: um sistema de símbolos de escrita em tabletes de argila (cuneiforme), para representar idéias; casas, palácios e templos complexos, feitos de tijolos; ferramentas e armas de bronze; obras de irrigação; comércio com outros povos; uma forma primitiva de dinheiro; instituições religiosas e políticas; escolas; literatura religiosa e secular; formas variadas de arte; códigos de leis;drogas medicinais e um calendário lunar.

Embora falassem uma língua comum e partilhassem dos mesmos costumes e dos mesmos deuses, as cidades-Estado sumérias guerreavam-se com frequência, principalmente devido a disputas sobre fronteiras e direitos às águas. Enfraquecidos pelas guerras, os sumérios tornaram-se passíveis de domínio estrangeiro

A história da Mesopotâmia é marcada por uma sucessão de conquistas.

A religião é a base da vida Mesopotâmica. Todas as atividades humanas - política, militar, social, jurídica, literária, artística - estavam geralmente subordinadas a um propósito predominantemente religioso.

O homem da Mesopotâmia acreditava ter recebido a vida para executar a vontade dos deuses - para implementar na terra mandamentos originados do céu. Nenhuma decisão importante era tomada pelos reis ou sacerdotes sem primeiro consultar os deuses. Para descobrir-lhes os desejos, so sarcedotes sacrificavam animais, cujo fígado examinavam. Ou podiam encontrar respoostas nas estrelas ou nos sonhos.

Acreditavam também que os deuses os havia criado para servi-los e eram manipilados pelas forças divinas. Em comparação com os deuses, o indivíduo era uma criatura insiguinificante e inferior.

O homem da Mesopotâmia via os governos da terra exatamente como réplicas do governo dos deuses. Nenhum deus era todo-poderoso; uma assembléia de deuses é que tomava as decisões, como grupo. Portanto, um rei mortal também não podia ser onipotente. Por isso, à monarquia mesopotâmica faltava habitualmente a certeza, a confiança e o absolutismo dos reis egípcios. Essa visão da realeza também contribuiu para a ansiedade da vida mesopotâmica, pois não havia certeza de que o rei, mortal e falível, pudesse conhecer corretamente as ordens dos céus.

O homem da Mesopotâmia conseguiu realizações impressionantes na matemática. Criou as tábuas de multiplicação e divisão, inclusive de raízes cúbicas e cubos. Determinos a área de triângulos e quadriláteros regulares, dividiu o círclos e,m 360 graus e teve certa percepção daquilo que séculos mais tarde viriam a ser o Teorema de Pitágoras e as equações do segundo grau. Mas os babilônios, que mais contribuíram para a matemática, mal chegaram ao nível da teorização: não deduziram princípios gerais nem procuraram demonstrar as suas operações matemáticas.

Observando com cuidado e exatidão as posições dos planetas e das constelações, os babilônios deram os primeiros passos para a criação da ciência e da astronomia.

Coerentes com a sua visão religiosa do mundo, os homens da Mesopotâmia acreditavam que as doenças eram causadas pelos deuses ou pelos demônios. Para curar um paciente, os sacerdotes-medicos recoriam as magias; por meio de orações e sacrifícios, procuravam apaziguar os deuses e expulsar os dêmonios do corpo enfermo. Ao identificar as enfermidades e prescrever rémedios adequados, demonstraram certo conhecimento exato da medicina e da farmacologia.






Mapa da Mesopotâmia. A mesopotâmia faz parte crecente fertil

Escultura Mesopotâmica



Desenho em alto relevo







Mapa encontrado sobre uma placa de argila com descrição em escrita cuneiforme. Data de 600 AC.



Escrita cuneiforme



Numeração Mesopotâmica












quinta-feira, 18 de junho de 2009

fenícios



A Fenícia (em fenício: , transl. Canaan ou Kana'an; em grego: Φοινίκη, transl. Phoiníkē; em latim: Phoenicia) foi um reino da Antiguidade, cujo centro se situava na planície costeira do que é hoje o Líbano, no Mediterrâneo oriental. Esta civilização desenvolveu-se entre os séculos X e V a.C., estabelecendo colónias em todo o norte de África e sul da Europa.



A civilização fenícia tinha um plano econômico centralizado no comércio marítimo. Entre os séculos X e I a.C., os fenícios criaram entrepostos comerciais ao longo de todo o Mediterrâneo, chegando às costas atlânticas da península Ibérica e norte da África.
Seus principais adversários comerciais, e consequentemente bélicos, eram os gregos, que paradoxalmente( que comtém paradoxo (opinião contraria a comum;contra -censo, comtradição.), são uma de suas primeiras e mais importantes influências (principalmente os micênios) sociais e políticas. Infelizmente, os fenícios não deixaram literatura ou registros escritos em materiais resistentes ao tempo, e por esse motivo o que se sabe da sua escrita provém apenas de curtas inscrições em pedra.



As suas cidades principais foram Sídon, Tiro, Biblos e Beritus (atual Beirute), na Costa do Levante. Biblos, Sidon e Tiro foram, de forma sucessiva, capitais desse império comercial. No norte da África, existiram Cartago, Útica dentre outras. Na atual Itália, no extremo oeste da ilha rodeada de muralhas,chamada Motya



A marinha fenícia era uma das mais poderosas do mundo antigo. Com a frota feita a base de cedro, árvore típica da região, símbolo inclusive registrado na bandeira do Líbano. Suas embarcações, dotadas de aríetes de proa, quilha estreita e vela retangular, eram velozes e mais fáceis de manobrar. Com isso, os fenícios mantiveram sua superioridade naval por séculos.



Em certa feita, durante o reinado do rei persa Cambises II da Pérsia, os persas contavam com o apoio naval dos fenícios para conquistar o norte da África. Mas os navios retrocederam após um ataque ao Egito, pois constava nos planos dos persas um ataque à colônia fenícia de Cartago.da Sicília, havia uma cidadela portuária estratégica, rodeada de muralhas, chamada Motya.



Após o século V a.C., quando a Fenícia foi ocupada pelos macedônios de Alexandre, o Grande, a Fenícia deixou de existir como uma unidade política, e seu território original deixou de ser governada pelos fenícios. Vale lembrar que Alexandre tem fortes raízes na Grécia, inimigos dos fenícios. No entanto, suas colônias ao longo da costa do Mediterrâneo, como Cartago na Tunísia, Gadi na Espanha, Panormo na Sicília e Tingis (atual Tânger, especialmente aquela primeira cidade, que se tornaria centro da civilização fenícia.
A influência fenícia declinou após as derrotas nas Guerras Púnicas contra o Império Romano, no século II a.C..



O nome Fenícia deriva do nome grego da área: Φοινίκη — Phoiníkē. O nome Espanha vem de uma palavra fenícia que significa "costa de coelho". Quanto à religião, os fenícios eram politeístas, e talvez admitissem sacrifícios humanos.
Na Bíblia, o rei Hiram I de Tiro é mencionado como tendo cooperado com o rei Salomão na organização de uma expedição ao Mar Vermelho e na construção do Templo de Salomão. Este templo foi construído de acordo com desenho fenício, e as suas descrições são consideradas como a melhor descrição existente que temos do que terá sido um templo fenício. Os fenícios da Síria também eram chamados siro-fenícios.
Os fenícios foram um povo de comerciantes com descendência de Cam (figura da mitologia judaica de existencia não-comprovada) que saíram do norte da região hoje conhecida como Líbano para o norte da África em busca de novas rotas e que por um grande período de tempo dominaram o comércio no Mediterrâneo. Assim, os fenícios fundaram portos e cidades em lugares tão longínquos quanto a costa norte de África e a Espanha.
Após períodos consecutivos de dominação assíria, persa e macedônica, a região de origem dos fenícios perdeu seu poder, ao passo que uma das colônias fenícias do Mediterrâneo, Cartago, ascendeu como um dos portos mais importantes do Mediterrâneo. Em um intervalo de 120 anos, entre os séculos III e II a.C., os fenícios de Cartago disputaram o controle do mediterrâneo com a República Romana nas Guerras Púnicas. Após sua derrocada em 146 a.C., pouco restou da cultura fenícia no Mar Mediterrâneo.



O nome Fenícia deriva do nome grego da área: Φοινίκη — Phoiníkē. O nome Espanha vem de uma palavra fenícia que significa "costa de coelho". Quanto à religião, os fenícios eram politeístas, e talvez admitissem sacrifícios humanos.
Na Bíblia, o rei Hiram I de Tiro é mencionado como tendo cooperado com o rei Salomão na organização de uma expedição ao Mar Vermelho e na construção do Templo de Salomão. Este templo foi construído de acordo com desenho fenício, e as suas descrições são consideradas como a melhor descrição existente que temos do que terá sido um templo fenício. Os fenícios da Síria também eram chamados siro-fenícios.
Os fenícios foram um povo de comerciantes com descendência de Cam (figura da mitologia judaica de existencia não-comprovada) que saíram do norte da região hoje conhecida como Líbano para o norte da África em busca de novas rotas e que por um grande período de tempo dominaram o comércio no Mediterrâneo. Assim, os fenícios fundaram portos e cidades em lugares tão longínquos quanto a costa norte de África e a Espanha.
Após períodos consecutivos de dominação assíria, persa e macedônica, a região de origem dos fenícios perdeu seu poder, ao passo que uma das colônias fenícias do Mediterrâneo, Cartago, ascendeu como um dos portos mais importantes do Mediterrâneo. Em um intervalo de 120 anos, entre os séculos III e II a.C., os fenícios de Cartago disputaram o controle do mediterrâneo com a República Romana nas Guerras Púnicas. Após sua derrocada em 146 a.C., pouco restou da cultura fenícia no Mar Mediterrâneo.



A sociedade, como quase todas as outras sociedades da Antigüidade, era dividida em classes. O grupo dominante estava entre ricos comerciantes, proprietários de terras, armadores e sacerdotes. A classe social mais baixa fazia parte da maioria da população: artesãos, camponeses e escravos também habitavam a região.



A madeira foi uma das maiores fontes de riqueza dos fenícios. As montanhas da região eram cobertas por florestas de cedro, madeira leve e resistente, apropriada para a construção de embarcações.
Além disso, desenvolveram a metalurgia, a tecelagem, a tinturaria, cerâmica, fabrico de vidro, joias e corante púrpura, extraindo um líquido do caramujo Murex para tecidos.



A região Fenícia era organizada em cidades-Estados independentes. Existia uma certa rivalidade entre as cidades, mas a comunicação entre as cidades era dificultada, por conta das cadeias de montanhas que existia ao longo da costa. O tipo de governo existente na época era a Talassocracia, que dominava os comerciantes marítimos na política das cidades-Estado. O poder do chefe político que era o rei, era limitado por um conselho de comerciantes e armadores.



A constante presença de potências estrangeiras na vida cultural da Fenícia parece ter sido a causa de sua pouca originalidade: as sepulturas fenícias, por exemplo, eram decoradas com motivos egípcios ou mesopotâmicos.Mesmo assim, os Fenícios deixaram para nós o maior legado cultural da Antigüidade: um alfabeto fenício fonético simplificado, com cerca de 22 letras, que inovava em relação a outros sistemas de escrita da antiguidade por basear-se em sinais representando sons, ao invés de pictogramas. Esse alfabeto é ancestral de grande parte dos alfabetos usados no mundo (como o grego, o latino, o árabe e o hebraico). Vale ressaltar que a invenção da escrita é atribuida aos Sumérios, uma das mais antigas civilizações mesopotâmicas(4000 a.C-1900 a.C),com o objetivo de registrar as transações comerciais. O primeiro alfabeto fenício foi adaptado a partir desse sistema silábico de escrita cuneiforme sumério.



Os fenícios erguiam altares nas partes mais altas de suas cidades para sacrificar pequenos animais em oferenda aos deuses, devidamente relatados na Bíblia. Esses deuses representavam fenômenos da Natureza: Dagon representava os rios e anunciava as chuvas: Baal era o deus das alturas, tempestades e raios: Ayan e Anat, filhos de Baal, representavam as águas subterrâneas e a guerra, respectivamente. Os fenícios tinham deuses comuns, embora com nomes diferentes em cada local; por exemplo, na cidade de Tiro, Baal era denominado Melqart. Assim dizendo, podemos afirmar que os Fenícios era politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Existiam rituais sangrentos e cultos realizados ao ar livre. Tinha a prática de magia, e os habitantes da Fenícia acreditavam em maus-espíritos, bons-espíritos, dentre outras coisas, como também os judeus, que eram condenados por Jesus Cristo, vide Novo Testamento da Bíblia.






Bibliografia:http://pt.wikipedia.org/wiki/Fen%C3%ADcia










mapa fenincio com rotas de navegação






moeda fenícia










sexta-feira, 12 de junho de 2009

Os assirios

A Assíria foi um reino que se formou na região montanhosa do alto Tigre, ao norte da Mesopotâmia, expandindo-se posteriormente por terras Oriente Próximo. O nome também pode designar a região em que se desenvolveu a civilização assíria.
No auge de seu poder, os assírios eram como um lobo entre ovelhas, embora sua reputação seja intensificada por várias referências no Velho Testamento e por extensas cenas de batalhas achadas em suas ruínas.
Por um tempo, eles evoluíram do desafio de estarem cercados de inimigos para se tornarem a mais poderosa força militar no mundo conhecido. Sua lendária barbaridade e ferocidade eram uma política deliberada com o intento de fomentar a submissão dos inimigos e minimizar o risco de revolta dos vassalos.
A Assíria localizava-se no norte da Mesopotâmia (atual Iraque), a longo dos rios Tigre e Eufrates. Foi assentada após Sumer, ao sul, mas foi dominada pelos sumérios tanto culturalmente quanto politicamente durante o começo de sua história.
Segundo as teorias bíblicas, os assírios seriam descendentes de Assur, o segundo filho de Sem e neto de Noé. Entretanto, tal teoria carece de maiores elementos confirmadores, de modo que a origem desse povo da Antiguidade tem sido explicada pela arqueologia.
Por volta de 2000 a.C., em meio a um grande movimento de indo-europeus vindos do Cáucaso, os assírios estabeleceram-se na região do alto Tigre. Foram invadidos pelos bárbaros semitas denominados amoritas. Por volta de 1000 a.C., um rei amorita dos assírios estabeleceu controle da maior parte do norte da Mesopotâmia. Seu poder durou pouco por causa da ascensão da Babilônia sob Hamurábi e dos mitanos, povo do oeste, na moderna Síria.
No Médio Império Assírio vários reis fortes reconquistaram a independência assíria e, então, começaram a invadir os impérios vizinhos. Os assírios evitaram destruição durante a catástrofe de 1200 a.C., talvez porque já estivessem adotando novas técnicas militares e armas que os velhos reinos não utilizavam.
Assurbanipal (669 a.C. - 631 a.C.), não obstante gostando de exaltar sua selvageria e impiedade sobre os povos vencidos, não conseguiu evitar que o Egito, em 653 a.C., efetivasse sua emancipação. À independência do Egito, seguiram-se rebeliões na Fenícia, na Babilônia e no Elam.
No entanto, sabe-se que Assurbanipal foi o rei que mandou criar a biblioteca de tábuas de barro na Babilônia, a Biblioteca Real de Assurbaníbal, com obras escritas em linguagem cuneiforme, em que, tendo muitas delas sido preservadas até os dias atuais, permitiram aos arqueólogos descobrir muitos aspectos da vida política, militar e intelectual desta grande civilização e na investigação dos textos bíblicos.
Em 625 a.C., os caldeus tomaram a Babilônia e conquistaram sua independência. Ciáxares, rei da Média, em aliança com o rei dos caldeus, invadiu Assur em 615 a.C. e, em 612 a.C., tomou Nínive, pondo fim ao Estado assírio.
Formou-se na Assíria, ao longo do tempo, um corpo burocrático bastante eficiente. Muitos deles eram epônimos, e, portanto, davam nome ao ano. O rei era, em geral, o epônimo do primeiro ano. Seguia-se a ele, assim, uma série de epônimos, em critério de hierarquia. Tal sistema constitui um elemento de grande importância para os historiadores no processo de datação.
A política externa assíria era conhecida por sua brutalidade para com os inimigos. Em muitos casos, atos de selvageria por parte do império assírio foram empregados com o fim de persuadir seus inimigos a se entregarem sem luta. Registros escritos da época demonstram o temor dos povos adjacentes ao terror assírio. Os governantes assírios caracterizaram-se também pelo tratamento despendido aos povos conquistados. Para evitar movimentos rebeldes nas regiões conquistadas, os povos vencidos eram capturados, removidos de suas terras, e distribuídos entre as cidades do império, diluindo seu poder. Nativos assírios e inimigos capturados de outras regiões eram encorajados a ocupar as áreas conquistadas. Esta prática mostrou-se particularmente eficiente, e foi mantida pelos babilônicos no período subseqüente.
Assim, como na maioria dos Estados que se desenvolveram no Crescente Fértil, os reis assírios exerciam um poder autocrático, sendo considerados inclusive intermediários entre os deuses e o povo. A partir do reinado de Teglatefalasar III, foram instaladas guarnições permanentes nos países dominados.
A religião seguia as bases dos cultos realizados pelos sumérios. Cada cidade era devota de um deus específico (ao qual se associava a sua criação e proteção), e os deuses mais importantes do panteão assírio dependiam do grau de influência de suas cidades na política interna. Assur era o principal deus assírio. Os zigurates permaneceram como o centro cultural, religioso e político das cidades assírias.





Mapa do imperio assirio; Máxima expanção ( Século VII a.C. )




Herodium onde se localiza a Tumba de Herodes




bibliografia:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ass%C3%ADria

quinta-feira, 4 de junho de 2009

POVOS HEBREUS


Mapa do êxodo; Êxodo ( do latim tardio "via, caminho"). É o segundo livro do Antigo Testamento. A sua autoria é atribuída ao profeta Moisés pela tradição judaico- cristã.


Os hebreus (do hebraico עברים, transl. ʿIvrim, "descendentes do patriarca bíblico Éber") é o nome dado ao povo que viveu na região do Oriente Médio a partir do segundo milênio a.C., e que daria origem aos povos semitas como os árabes e os israelitas, antepassados históricos e espirituais dos atuais judeus.
Após a saída de Ur, na Mesopotâmia, em direção à Palestina os hebreus dividiram-se em tribos, formadas por clãs patriarcais que cultuavam a um único Deus (monoteismo), acreditando ser o povo eleito, onde Deus escolheria determinados membros do grupo para que estes fizessem com que os planos divinos fossem cumpridos. Praticavam uma economia baseada no pastoreio, que evoluiu para a agricultura graças à fertilidade das terras do norte e das zonas montanhosas do sul da Palestina. Quando os hicsos foram expulsos os hebreus passaram a sofrer perseguições e foram condenados a pagar altos impostos e até mesmo foram transformados em escravos. Essa opressão só terminou com o aparecimento de Moisés que liderou o povo hebreu na marcha em direção a Canaã (a chamada "Terra Prometida"). Esse episódio ficou conhecido como Êxodo, e foi retratado no livro bíblico de mesmo nome. Moisés, de acordo com a Bíblia, recebeu de Jeová, no monte Sinai, os Dez Mandamentos, que continham princípios éticos, morais e religiosos que deveriam orientar a conduta do povo hebreu e, principalmente, reforçar a crença em um só Deus. Moisés e o povo hebreu permaneceram por quarenta anos no deserto do Sinai. As dificuldades encontradas na caminhada do retorno a Terra Prometida foram acompanhadas, em vários momentos, do retorno a idolatria e ao politeísmo, obrigando Moisés a reforçar cada vez mais a autoridade. Entretanto, Moisés morreu antes da chegada à Palestina.
O sucessor de Moisés foi Josué, que acabou por concluir a longa jornada a Palestina. Porém a terra já estava ocupada por outros povos como cananeus e filisteus. Mais tarde, para unir mais o povo e centralizar os poderes religiosos, políticos e militares, foi fundada a monarquia. Saul, o primeiro rei hebreu, suicidou-se após uma humilhante derrota, sucedeu-lhe então Davi, que havia matado o gigante Golias com uma pedra. Em 966 a.C., Davi morreu e no lugar foi coroado Salomão. Nesse momento os hebreus já possuíam um exercito, uma administração e um governo centralizado. Tudo isso favoreceu Salomão mas o alto custo do padrão de vida da corte real obrigava o povo a pagar altos impostos, isso gerava descontentamento. Com a morte de Salomão ocorreu a divisão da monarquia em dois reinos (Episódio conhecido como Cisma): o de Israel, ao norte formado por dez tribos e cuja capital era Samária e o de Judá, ao sul, constituído por duas tribos e com Jerusalém como capital. Em 721 a.C., o reino de Israel foi conquistado pelos assírios e aproximadamente duzentos anos depois o reino de Judá foi conquistado pelos babilônios, com isso os hebreus viraram escravos período que ficou conhecido como Cativeiro da Babilônia.
O Cativeiro da Babilônia acabou em 539 a.C., quando Ciro, imperador persa conquistou a Babilônia libertou os judeus, que retornaram a Palestina e reconstruíram o templo de Jerusalém, que havia sido destruído por Nabucodonosor. Em 332 a.C. os persas foram derrotados por Alexandre, o Grande, e os macedônios e gregos passaram a dominar a Palestina, seguido pelo domínio romano, a partir de 63 a.C.. Após a contenção da revolt judaica iniciada em meados da década de 60 d.C., e a destruição de Jerusalém em 70 d.C., os judeus se dispersaram pelo mundo - foi o início da Diáspora Judaica.
No século XIX, o movimento sionista, organizado por Theodor Herzl, passou a ocupar terras na Palestina e, com o apoio da Inglaterra, interessada em pender o equilíbrio político e econômico para seus interesses. Dessa forma, a presença judaica passou, aos poucos, a superar a de palestinos, descendentes dos antigos filisteus. Em 1948, a Assembléia Geral da ONU, sob impacto do Holocausto criou o Estado de Israel, juntamente com a criação de um estado palestino, que consistiria dos territórios da Cisjordânia e Transjordânia. Assim, o povo hebreu, agora conhecido como judeu, voltou à sua Terra Prometida. Enquanto isso, grupos palestinos lutam pela criação de um estado palestino que inclua Jerusalém Oriental, se utilizando inúmeras vezes de atentados terroristas contra Israel (estado que não é reconhecido por eles).


A bíblia é muito importante, pois aquele povo era muito religioso .

Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hebreus