quinta-feira, 28 de maio de 2009

POVOS EGÍPCIOS

Pirâmides de Guiza ( ou Guizé )

Antigo Egito é a expressão que define a civilização da Antiguidade que se desenvolveu no canto nordeste do continente africano,tendo como fronteira a norte o Mar Mediterrâneo, a oeste o deserto da Líbia, a leste o deserto da Arábia e a sul a primeira catarata do rio Nilo.
A história do Antigo Egito
inicia-se em cerca de 3150a.C., altura em que se verificou a unificação dos reinos do Alto e do Baixo Egito, e termina em 30 a. C.quando o Egito, já então sob dominação estrangeira, se transformou numa província do Império Romano, após a derrota da rainha Cleópatra VII na Batalha de Ácio. Durante a sua longa história o Egito conheceria três grandes períodos marcados pela estabilidade política, prosperidade económica e florescimento artístico, intercalados por três períodos de decadência. Um desses períodos de prosperidade, designado como Império Novo, correspondeu a uma era cosmopolita durante a qual o Egito dominou, graças às campanhas militares do faraó Tutmés III, uma área que se estendia desde Curgos (na Núbia, entre a quarta e quinta cataratas do rio Nilo) até ao rio Eufrates.
A civilização egípcia foi umas das primeiras grandes civilizações da Humanidade
e manteve durante a sua existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas, literárias e religiosas, explicável em parte devido aos condicionalismos geográficos, embora as influências culturais e contatos com o estrangeiro tenha sido também uma realidade.
O território
no qual se desenvolveu a civilização do Antigo Egito corresponde, em termos tradicionais, à região situada entre a primeira catarata do rio Nilo, em Assuão, e o Delta do Nilo.


O Sinai, situado a leste do Delta do Nilo, funcionou como via de acesso ao corredor sírio-palestiniano, designação atribuída à faixa de terra que ligava o Egito à Mesopotâmia. A oeste do Delta, surge o deserto da Líbia (ou deserto ocidental), onde se encontram vários oásis dos quais se destacam o de Siuá,Kharga,Farafra,Dakhla e Bahareia. O deserto da Árabia (ou deserto oriental), estende-se até ao Mar Vermelho. A sul da primeira catarata situava-se a Núbia, cuja cultura e habitantes já eram vistos como estrangeiros. Em diversos momentos, o Egito ultrapassou a primeira catarata e tomou posse de territórios Núbios, onde obtinha diversas matérias-primas.
Esta civilização desenvolveu-se graças à existência do rio Nilo
, sem o qual o Egito não seria diferente dos desertos que o cercam. Neste sentido, é bem conhecida a frase do historiador grego Heródoto, segundo a qual o Egito era uma dádiva do Nilo, retomando o historiador uma afirmação anterior de Hecateu de Mileto.
Os dois afluentes
principais do rio Nilo são o Nilo Branco (que nasce no Lago Vitória) e o Nilo Azul (oriundo dos planaltos da Etiópia). O Nilo corre de sul para norte, desaguando no Mar Mediterrâneo, com uma extensão aproximada de 6695 quilómetros. Todos os anos as inundações do rio, que se iniciavam no Egito na segunda metade de Julho e terminavam em meados de Outubro, depositavam nas margens uma terra negra que fertilizava o solo e que permitiu a prática da agricultura.
Os Egípcios dependiam portanto deste rio e das inundações para a sua sobrevivência. Para além disso, o Nilo era a principal via de
transporte, quer de pessoas, quer de materiais. Apesar da dependência do Nilo, o Antigo Egito não deve ser considerado apenas um dom de condições geográficas especiais, como afirmou Heródoto, que talvez quisesse, com esta afirmação, explicar por que o Egito já era uma grande civilização enquanto os gregos ainda viviam em aldeias isoladas. O ponto fundamental é que o Antigo Egito também só existiu graças ao seu sistema de governo centralizado, que organizava a enorme mão-de-obra constituída pela massa de camponeses, e ao engenho de seus construtores, que, desde épocas remotas, edificaram barragens e canais de irrigação para tirar o máximo proveito das águas do Nilo.


No Antigo Egito distinguiam-se duas grandes regiões: o Alto Egito e o Baixo Egito.
O Alto Egito (Ta-chemau) era a estreita faixa de terra com cerca de 900 quilómetros de extensão que tradicionalmente começava em
Assuão e terminava na antiga cidade Mênfis (perto da moderna Cairo
).
O Baixo Egito (Ta-mehu) correspondia à região do
Delta, a norte de Mênfis, onde o Nilo se dividia em vários braços. Território plano favorável à caça e à pesca, foi aqui onde mais se fizeram sentir os contactos com o estrangeiro, sobretudo nos últimos séculos da história do Antigo Egito. Também, por vezes, se distingue na geografia egípcia uma região conhecida como o Médio Egito, que é o território a norte de Qena até à região do Faium.


Os antigos egípcios usaram vários nomes para se referirem à sua terra. O mais comum era Kemet, "a Terra Negra", que se aplicava especificamente ao território nas margens do Nilo e que aludia à terra negra trazida pelo rio todos os anos. Decheret, "a Terra Vermelha", referia-se aos desertos com as suas areias escaldantes, onde os egípcios só penetravam para enterrar os seus mortos ou para explorarem as pedras preciosas. Também poderiam chamá-la Taui ( "as Duas Terras", ou seja, o Alto e o Baixo Egipto), Ta-meri ("Terra Amada") ou Ta-netjeru ("A Terra dos Deuses"). Na Bíblia o Egito é denominado Misraim. A actual palavra Egito deriva do grego Aigyptos (pronunciado Aiguptos), que se acredita derivar por sua vez do egípcio Hetkaptah, "a mansão da alma de Ptah". Os habitantes actuais do Egito dão o nome Misr ao seu país.


No período das cheias, as fortes chuvas sazonais (junho a setembro), faziam o Rio Nilo transbordar, encobrindo grandes extensões de terras que o margeavam, mas também, este fenômeno fertilizava o solo ao depositar matéria orgânica (fertilizante de primeira qualidade) neste.


Além da fertilização do solo, o rio trazia grande quantidade de peixes e dava chances a milhares de barcos que navegavam sobre as águas fluviais.
Para o povo egípcio era uma verdadeira bênção dos
deuses. Aliás, o próprio rio era tido como sagrado. O historiador antigo Herotodo fez conhecida a frase "o Egito é uma dádiva do Nilo" - idéia essa que causa a ilusão de que a prosperidade alcançada por esse povo se devia unicamente às condições naturais. Mas para o Egito, o Nilo não era apenas um presente da natureza, as cheias, as margens do rio ficavam cobertar por húmus - adubo natural, que dava ao solo a fertilidade necessária para o plantio.


A área cultivada e habitada do Egipto é longa e muito estreita,e o Nilo percorre-a toda.Por isso,nos tempos em que não existiam estradas de ferro nem automóveis,o meio mais fácil e mais rápido de viajar e transportar cargas pesadas era através de embarcações de diversos tamanhos.Quando se tornava necessário efectuar uma viagem,os egípcios pensavam imediatamente em barcos.Até acreditavam que o Deus do sol,Rá,navegava através do céu,todos os dias,num barco do Nilo.


Máscara funerária de Tutankhamon (Museu Egípcio do Cairo).

Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Egito

terça-feira, 12 de maio de 2009

Babilônia

POVOS BABILÔNICOS


Babilônia ou Babilónia foi a capital da antiga Suméria e Acádia, no sul da Mesopotâmia(hoje no moderno Iraque), localiza-se a aproximadamente 80 km ao sul de Bagdá). O nome (Babil ou Babilu em babilônico) significa "Porta de Deus", mas os judeus afirmam que vem do Hebraico Antigo Babel, que significa "confusão". Essa palavra semítica é uma tradução do sumério Kadmirra.
O Império da Babilónia, que teve um papel significativo na história da Mesopotâmia, foi provavelmente fundado em 1950a.C. O povo babilônico era muito avançado para a sua época, demonstrando grandes conhecimentos em arquitetura,agricultura,astronomia e direito. Iniciou sua era de império sob o amorita Hamurabi, por volta de 1730a.C., e manteve-se assim por pouco mais de mil anos. Hamurabi foi o primeiro rei conhecido a codificar leis, utilizando no caso, a escrita cuneiforme, escrevendo suas leis em tábuas de barro cozido, o que preservou muitos destes textos até ao presente. Daí, descobriu-se que a cultura babilônica influenciou em muitos aspectos a cultura moderna, como a divisão do dia em 24 horas, da hora em 60 minutos e daí por diante.
Hamurabi nomeou governadores, unificou a língua, a religião e fundiu todos os mitos populares em um único livro: a Epopéia de Marduk - que era lido em todas as festas de seu reino
Veja algumas leis de Hamurabi:
218-Se um médico fizer uma larga incisão com uma faca de operações e matar o paciente, suas mãos deverão ser cortadas;

219-Se um médico fizer uma larga incisão no escrava de um homem livre, e matá-lo, ele deverá substituir o escravo por outro;

221-Se um médico fizer curar um osso quebrado melável do corpo humano, o paciente deverá pagar ao médico cinco shekels;

229-Se um construtor construir uma casa para outrem, e não fizer a casa bem feita, e se a casa cair e matar seu dono, então o construtor sera condenado à morte;

230-Se morrer o filho do dono da casa, o filho do construtor deverá ser condenado a morte;

A Babilônia teve início com o declínio do império de SargãoI. Era a capital dos amoritas(semitas,vindos do deserto da Arábia),que até então, era uma pequena cidade do Eufrades. Graças ao enfraquecimento dos Acadianos e posteriormente dos Sumérios, a Babilônia cresceu e evoluiu, tornando-se então, um império e um cobiçado centro comercial.
O poder cai nas mãos dos cruéis assírios
, que formavam um poderoso império que se iniciou em 1200 a.C., até 612 a.C. quando Nabopolasar (da Babilônia), aliado aos Medos(povo que vivia no planalto iraniano),atacou Nínive, capital do Império Assírio, retomando o poder para a Babilônia, e se iniciando assim o Segundo Império Babilônico (ou Caldeu), que se tornou a mais notável cidade do Oriente.











primeiro imperio:Babilônia no tempo de Hamurabi

Continente: Ásia
Capital: Babilônia
Governo: Não especificado
Rei:Hamurabi
• Conquista dos Guti.
1950 a.C.
• Unificação da região entre a Assíria e a Caldéia
1800 a.C.
• Criação do Império
1730 a.C.
• Conquista do Norte da Babilônia pelos Mitanni
1531 a.C.
• Morte de Hamurabi e tomada dos Assírios
1200a.C.
Moeda: Shekels




A ARTE BABILONICA:a arte Babilônica
é encantadora




bibliografia:http://pt.wikipedia.org/wiki/Babil%C3%B4nia